A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomelite termina nesta sexta-feira (12). Todas as 775 unidades básicas de saúde do Estado estão aplicando a vacina gratuitamente nas crianças com idades entre seis meses e cinco anos incompletos.

Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, 86,64% das crianças menores de cinco anos foram imunizadas contra a poliomielite e 83,93% contra o sarampo. Em Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde informou que 88,2% das crianças dentro da faixa etária determinada receberam a imunização contra o sarampo e 86,71% contra a polio. A meta do Ministério da Saúde para todo o País é atingir 95% do público alvo.

A orientação da Secretaria da Saúde do Paraná é para que os pais e responsáveis, procurem as unidades de saúde o mais rápido possível para vacinar as crianças que ainda não foram imunizadas, pois a campanha não será prorrogada novamente.

Para receber a vacina contra a poliomielite, a criança deve ter no mínimo seis meses de idade. Já para ter direito à tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, a idade mínima é um ano de vida.

O estado do Ceará, na Região Nordeste do Brasil, registou um surto de sarampo neste ano. No Paraná, tanto o sarampo quanto a poliomielite estão erradicados. O Estado não registra casos de sarampo desde 2000. “A reintrodução dessas doenças é possível porque esses vírus ainda circulam em outras regiões do Brasil e do Mundo”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Já a poliomielite está erradicada no Brasil todo. Em 1994 o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovirus. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 países localizados na Ásia Central, Oriente Médio e África Central ainda registram casos da doença.

Segundo o coordenador estadual de Imunização, João Luis Crivellaro, é importante que os pais não esqueçam da carteirinha de vacinação de seus filhos. “É importante manter o esquema vacinal atualizado. Se houver alguma pendência, a criança pode tomar a vacina na hora”, disse.

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