Em busca do tri na Copa Libertadores, o Palmeiras enfrenta o Flamengo às 17 horas (de Brasília) deste sábado, no Estádio Centenário. A última partida disputada pelo time alviverde no Uruguai teve virada heroica sobre o Peñarol e briga no final.
Pela primeira fase da edição de 2017 da Copa Libertadores, a equipe então comandada por Eduardo Baptista fez um primeiro tempo desastroso. Com facilidade, o Peñarol abriu 2 a 0 por meio de Mauricio Affonso e Junior Arias no Estádio Campeón del Siglo.
Colocado no lugar de Vitor Hugo no intervalo, Willian diminuiu com um golaço. Mina empatou de cabeça e Willian virou diante do tradicional adversário. Algoz na final da Libertadores 1961, o Peñarol é o time que o Palmeiras mais enfrentou pelo torneio (10) e o rival estrangeiro que a equipe alviverde mais venceu no geral (11).
Assim que a partida foi encerrada, a confusão entre atletas dos dois times começou. Felipe Melo, disposto a dar “tapa na cara de uruguaio” desde sua apresentação, foi perseguido em campo e chegou a acertar um soco em Matias Mier. Os palmeirenses, acuados, tiveram dificuldade para conseguir retornar ao vestiário.
A briga rapidamente passou para as arquibancadas, com pedras, pedaços de pau e barras de ferro usados como armas. Sem policiamento na divisória, torcedores do Peñarol investiram contra o setor visitante, mas acabaram contidos por organizados palmeirenses – a tragédia foi evitada, mas pessoas sofreram ferimentos leves.
Pivô da confusão, Felipe Melo ganhou de torcedores um porta-retratos com a imagem do soco em Mier e reencontrou o rival na edição de 2018 da Libertadores. Ambos pediram desculpas em entrevistas antes do jogo entre Palmeiras e Junior Barranquilla, novo time do estrangeiro. Recentemente, o processo contra o volante no Uruguai foi arquivado.