São Paulo, 19 – A União Europeia vai gastar 200,9 milhões de euros (US$ 222,3 milhões) para promover as vendas de alimentos agrícolas do bloco nos países e no exterior no próximo ano, informou a Comissão Europeia na manhã desta terça-feira, 19. “A política da UE para a promoção de produtos agroalimentares foi concebida para ajudar o setor a aproveitar o mercado global em expansão e cada vez mais dinâmico”, disse o órgão executivo do bloco, em comunicado divulgado para a imprensa.
O bloco é o maior exportador mundial de alimentos agrícolas, segundo dados divulgados pela Comissão Europeia.
O programa objetiva também ajudar os produtores locais a lidar com distúrbios do mercado e com o cenário de recessão global, segundo a Comissão.
“Nossa política de promoção, com um orçamento cada vez maior, ajuda os produtores da UE a divulgar seus produtos na UE e fora dela, mas também a enfrentar dificuldades no mercado, aumentando a conscientização sobre seus produtos. Os acordos comerciais em vigor também criam condições para aumentar exportações para mercados de alto crescimento”, afirmou o comissário para Agricultura e Desenvolvimento Rural do bloco, Phil Hogan, citando o recente acordo bilateral entre União Europeia e China.
Do orçamento previsto para 2020, 118 milhões de euros – quase metade do montante total – será destinada a campanhas para mercado fora do bloco com alto potencial de crescimento, como Canadá, China, Japão, Coreia, México e Estados Unidos.
A Comissão afirma que leite, queijos, azeitonas, azeites e vinhos devem ser incluídos nessas campanhas. “Espera-se que as campanhas aumentem a competitividade e o consumo de produtos agroalimentares da UE, cresçam o seu perfil e elevem sua participação de mercado nesses países-alvo”, disse a Comissão.
O orçamento de promoção também vai abranger campanhas informativas para os consumidores de fora da UE sobre o sistema de rótulos, segurança e de qualidade do bloco, como indicações geográficas e produtos orgânicos. Dentro do bloco, as campanhas tendem abordar a promoção de uma alimentação saudável e o aumento do consumo de frutas e legumes frescos.