Tatiane Spitzner: defesa de Manvailer pede que acusado não vá a júri popular

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Publicado em 19 jun 2019, às 00h00.

A defesa de Luís Felipe Manvailer, acusado de ter matado a advogada Tatiane Spitzner, entrou com um recurso na Justiça ontem terça-feira (19) solicitando que Manvailer não vá a júri popular.

O recurso da defesa sustenta a tese de que Tatiane Spizner se suicidou e que Luis Felipe não teria força para lançar o corpo de Tatiane da sacada do apartamento. A defesa também solicitou a revogação da prisão preventiva do acusado alegando que “não há mais o clamor social”.

Defesa de Tatiane Spizner

Em nota, o advogado de defesa de Tatiane Spizner, Gustavo Scandelari, afirma que o recurso apresentado pela defesa de Manvailer não tem argumentos novos. “A defesa recorre pedindo, pela primeira vez após quase um ano de prisão, a liberdade de seu cliente. O recurso não tem argumentos novos. O preso fez silêncio em seu interrogatório ao invés de dar sua versão dos fatos; não apresentou a senha de seu celular, apesar de a defesa alegar na mídia que seu interesse é de colaborar. O acusado deverá permanecer preso até seu julgamento pelo Júri, pelas acusações de feminicídio qualificado, fraude processual e cárcere privado de sua ex-esposa Tatiane Spitzner.” relatou Scandelari ao RIC Mais.

O RIC Mais solicitou e aguarda nota da defesa de Luis Felipe Manvailer.

O caso

Luis Felipe Manvailer, acusado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) pela morte da namorada. A advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta, dentro do próprio apartamenteo na madrugada do dia 22 de julho de 2018 no apartamento em que o casal morava em Guarapuava.

O marido da advogada foi detido depois de sofrer um acidente na BR-277, em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Paraná, cidade a 340 quilômetros de Guarapuava.