Sessão do julgamento de impeachment da presidente afastada Dilma Roussef começou na manhã desta quinta-feira (25) no Senado, em Brasília
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse que a sessão do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff desta quinta-feira (25) deve se estender até a madrugada de sexta-feira (26). A sessão no Senado começou às 9h32 desta quinta. Dilma é acusada de crimes de responsabilidade fiscal.
“Vamos até de madrugada, se for necessário”, disse o ministro após chegar do intervalo.
A sessão foi retomada pouco depois das 19h. Nove senadores ainda não fizeram perguntas para o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo Oliveira. Apesar de ele ter sido declarado suspeito e não poder depor como testemunha, os senadores continuaram interrogando-o como informante.
A ideia é dar início ainda nesta quinta-feira à oitiva da segunda e última testemunha de acusação, o auditor federal de Controle Externo do TCU, Antonio Carlos Costa D’Ávila Carvalho Junior.
As testemunhas indicadas pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff devem ser ouvidas a partir de sexta.
Lewandowski não quis estimar quando acontecerá a votação final do processo, porém afirmou que o ritmo do julgamento iria “depender da autocontenção dos senadores”.
O depoimento de Dilma está previsto para começar às 9h de segunda-feira (29). A presidente afastada poderá falar livremente por 30 minutos e depois ficará à disposição para responder as perguntas dos senadores.
A expectativa é de que o resultado do julgamento do impeachment seja divulgado na noite de terça-feira (30), mas o julgamento pode se prolongar até quarta –feira (31).