A crise entre o Governo do Paraná e o funcionalismo público do Estado está cada vez pior. Os trabalhadores da rede estadual de saúde começaram nesta quinta-feira (12) uma greve no setor. A assembleia da categoria aconteceu no último sábado (07). Além da saúde, as escolas e universidades estaduais também estão com as atividades paradas nesta semana. Políciais e bombeiros militares que trabalham na Operação Verão, no Litoral, também ameaçam parar durante o carnaval.
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Já na terça-feira (10), segundo informações do Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (Sindisaúde) unidades de saúde de todo o Estado começaram as paralisações.
Além de reivindicar o pagamento do terço de férias, auxílio alimentação e horas extras atrasadas, a categoria protesta contra o que já chamam de “pacote carnavalesco de maldades do governador”.
A recomendação da direção do Hospital Universitário de Londrina é para que a população evite procurar a unidade durante a greve, já que somente casos de urgência e emergência, e os casos encaminhados pelo Siate e pelo Samu serão atendidos pelo Hospital.
A superintendente do HU, Elizabeth Ursi, afirma que a melhor opção para os pacientes é procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A saúde pública municipal de Londrina deve absorver a maior parte das demandas de atendimento do Hospital Universitário durante a greve.
Na tarde de segunda-feira (09), uma reunião entre a diretoria do HU definiu os setores que mantém o atendimento. “Pretendemos garantir um esquema inicial mais flexível, com um atendimento maior do que os 30% de serviços essenciais previstos na legislação da greve”, garantiu a superintendente.
O Governo do Estado informou nesta segunda-feira (09) que depositou os valores correspondentes às horas extras dos servidores da saúde feitas em novembro. A gestão afirmou ainda, que na última sexta-feira (06), foi autorizado o pagamento dos valores referentes à folha complementar de dezembro.