Em greve há uma semana, servidores da rede estadual de saúde realizam assembleia nesta quarta-feira (26) para decidir os rumos da paralização. O evento acontece a partir das 15h, em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual.

Nesta terça-feira (24), representantes do sindicato participaram de uma reunião com a secretária estadual da Administração e da Previdência (Seap), Dinorah Botto Portugal Nogara. O sindicato avaliou o encontro como “frustrante”. O servidores reclamam que o conteúdo do projeto de lei que prevê o Quadro Próprio dos servidores da saúde – estabelecendo parâmetros exclusivos para a carreira dos servidores da saúde – ainda não foi apresentado ao sindicato.

Ainda nesta quarta-feira, no mesmo dia da assembléia, às 8h, os servidores farão uma manifestação na Praça Santos Andrade, no Centro, com objetivo de pressionar o governo estadual a convocar nova reunião com o Sindsaúde. De acordo com o sindicato, trabalhadores técnicos administrativos das universidades federais e do Hospital de Clínicas irão se juntar ao ato para engrossar o coro das reivindicações.

Confusão

O gestor do Hospital do Trabalhador precisou chamar a polícia para conter uma suposta “baderna” realizada pelos grevistas. Mas ao chegarem ao local, a Polícia Militar acabou intervindo a favor dos manifestantes, que pediam para a direção do Hospital liberar o acesso dos servidores aos banheiros. Os grevistas continuam proibidos de acessar as dependências do Hospital da Copa.

Atendimento

Secretaria Estadual de Saúde informa que a adesão é greve é pequena, com a participação de cerca de 300 servidores de um total de quase 9 mil. Segundo a secretaria, a paralização não está afetando o atendimento nos hospital públicos do Estado. Porém, servidores comentam que as consultas eletivas, ou seja as não urgentes, tem sido prejudicadas e que alguns trabalhadores tem disso realocados para cumprir o trabalho dos grevistas.