Um laudo do instituto de criminalística apontou que o sêmen encontrado no corpo da garota Tayná, de 14 anos, que foi violentada e morta em Colombo, não pertence a nenhum dos quatro acusados que estão presos, após confessar o crime.
Durante rápida entrevista na manhã desta terça (9), o delegado-chefe da Divisão Metropolitana da Polícia Civil, Agenor Salgado, afirmou que não descarta um erro nas investigações da polícia, assim como o laudo também pode estar errado. Ele disse ainda que, apesar das evidências contrárias, não desconsidera o envolvimento dos suspeitos presos no crime e que a polícia não agiu de má fé.
Uma reunião está marcada para esta tarde com a alta cúpula da polícia civil e com autoridades envolvidas no caso.
A hipótese de que um quinto elemento possa ter participado do assassinato foi reforçada. Resta saber agora qual é o real envolvimento no caso dos quatro suspeitos, que continuam presos.
Conclusão do inquérito
Na sexta-feira (5) o delegado Fábio Amaro, titular da Delegacia de Pinhais, que está respondendo pela Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, havia concluído o inquérito sobre a morte da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos, no bairro São Dimas, em Colombo. A investigação concluiu que os quatro homens presos anteriormente eram os responsáveis pela violência sexual e pela morte da garota. Segundo ele, restava confirmar apenas de qual dos marginais era o sêmen encontrado no corpo da jovem.
Perícia questiona estupro
Durante declarações na última semana, a perita Jussara Joeckel, do instituto de criminalística, afirmou que não havia sinais de estupro no corpo da garota Tayná. Segundo ela, as roupas da jovem estavam vestidas de maneira alinhada e não foram encontradas marcas de luta corporal, comuns em casos deste tipo.