A partir de terça-feira (31), o estacionamento interno do Barigui, será acessado apenas pela BR 277, já que a Alameda Burle Marx, será bloqueada dali até a Cândido Hartmann.
Quem costuma utilizar a via como ligação entre a BR 277 e a Avenida Cândido Hartmann deve procurar rotas alternativas. O bloqueio deve se estender até a metade de maio, quando será inaugurada uma rotatória entre a Alameda Burle Marx e a Cândido Hartmann.
No São Lourenço, as 64 vagas do estacionamento estarão interditadas a partir de quinta-feira (2). O bloqueio permanece até a metade do ano, quando devem estar concluídas as obras de desassoreamento.
O local, com acesso pela Rua José Brusamolin, será utilizado como depósito para sacos geotêxtil (tecido sintético que funciona como filtro) gigantes (bags), onde será colocado o lodo resultante da dragagem. No período, os visitantes devem estacionar nas ruas da região.
Desassoreamento – Tiveram início em dezembro as obras de dessassoreamento dos lagos dos três maiores parques da cidade: Barigui, Tingui e São Lourenço. Além de prevenir enchentes, o objetivo da ação é melhorar as condições dos parques, que são ícones turísticos e de lazer dos curitibanos. As obras devem estar concluídas em março no Parque Tingui e em junho no Barigui e São Lourenço.
No Barigui, o projeto prevê o desassoreamento do lago do Rio Barigui, o prolongamento do canal existente e a implantação de comportas mecânicas para o controle do volume d’água. Também faz parte a implantação de caixas de retenção de material sólido no canal de entrada do rio no parque.
Assim como no Barigui, no lago do São Lourenço as comportas manuais serão substituídas por mecânicas, para maior rapidez na regulagem do nível da água, principalmente em dias de chuvas fortes.
O lodo resultante da dragagem sai direto para sacos geotêxtil (tecido sintético que funciona como filtro) gigantes. Em nenhuma etapa do trabalho o lodo tem contato com o solo. Dentro dos sacos, o material é tratado com sistema de floculação, que separa a parte sólida (lodo) da líquida (água). A água limpa resultante do tratamento retorna ao rio.
No Parque Tingui, o trabalho está concentrado na recuperação das margens e contenção da erosão causada principalmente pela ação das capivaras que vivem no parque. Um dos métodos para a convivência harmônica das capivaras no ambiente do lago é a construção de escadas naturais que facilitam a locomoção dos animais das margens para o lago.
Autor: SMCS