O governador Beto Richa e o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, lançaram na noite de ontem (02), em Curitiba, o programa Mãe Paranaense, para reforçar o atendimento a gestantes e recém-nascidos. O objetivo é organizar uma rede de atenção à saúde materno-infantil, abrangendo todas as regiões paranaenses e com amplo apoio aos municípios.
Segundo o governador, o Mãe Paranaense se baseia na experiência já realizada em Curitiba com Mãe Curitibana. “É um modelo já testado e aprovado”, disse. “Curitiba alcançou a menor taxa de mortalidade materno-infantil entre todas as capitais brasileiras”, destacou.
O governo estadual vai investir R$ 90 milhões neste ano na rede especializada. Do total de recursos, R$ 30 milhões serão aplicados na construção, reforma, ampliação e equipamentos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Outros R$ 30 milhões serão repassados para prefeituras para custeio de equipes de saúde e R$ 12 milhões serão destinados à compra de equipamentos.
Segundo o governador, a iniciativa vai contribuir para a redução da mortalidade materna e infantil no Estado. O programa estabelece um conjunto de ações como o acompanhamento pré-natal, com no mínimo sete consultas. A gestante poderá fazer 17 exames, permitindo a classificação de risco da mulher e da criança.
A Rede Mãe Paranaense terá ambulatórios especializados para as gestantes e crianças de risco. O parto será realizado em maternidade preestabelecida, que será indicado por meio de um sistema que vincula a mãe a uma determinada unidade hospitalar, de acordo com o risco gestacional. O programa garante o acompanhamento de todas as crianças menores de um ano.
O governador destacou ainda a ampliação de leitos de UTI adulto, neonatal e pediátrica, implantação de bancos de leite humano e melhoria das condições das salas de parto nos hospitais vinculados. Haverá também um incentivo de qualidade do parto para os hospitais que atenderem os critérios que serão estabelecidos para o procedimento.