"Se tivesse ouvido a OMS, não estaríamos chorando 4 mil mortos na região", diz Greca sobre ação em Milão

Publicado em 27 mar 2020, às 00h00. Atualizado em: 1 jul 2020 às 14h49.

O prefeito Rafael Greca (Democratas) participou de uma videoconferência com prefeitos dos cinco continentes, nesta sexta-feira (27), e usou Curitiba como exemplo para duas soluções de combate ao novo coronavírus. Greca defendeu o uso das consultas por vídeo e também a fabricação das máscaras para os servidores da saúde. O prefeito também se manifestou sobre o isolamento social.

A prefeitura de Curitiba representou a América Latina na videoconferência. Segundo Rafael Greca, a consulta médica por videoconferência é eficaz. “Porque preserva a saúde do médico e mantém o isolamento domiciliar do paciente”. Curitiba, inclusive, foi a primeira cidade do Brasil a receber o serviço, que já está ativo.

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Sobre a fabricação das máscaras, o prefeito usou como exemplo os Fab Labs e startups. “Transformamos em fábricas de máscaras escudos faciais, para proteção de quem trabalha na Saúde Pública, na Defesa e Resgate Social e no contato com o público”.

Isolamento sim!

Greca disse que, durante a videoconferência, ouviu do prefeito de Milão, Giuseppe Sala, que ele errou. “Disse que errou ao defender que a Milão ‘Não Pode Parar’. Se tivesse ouvido a OMS, não estaríamos chorando 4 mil mortos na região“.

Adotando medidas internacionais propostas pela OMS, Greca defendeu que a cidade deve, sim, permanecer em isolamento social, principalmente nos próximos dias, para evitar a propagação do novo coronavírus. “Saí convencido de que a inteligência de um povo se mede pela dose de incertezas que pode suportar”, considerou o prefeito. Portanto: fique em casa.

Foto: Divulgação/Redes Sociais.