Tacógrafos dos veículos revelam que houve a disputa de racha
A Polícia Civil acredita que quatro caminhoneiros participavam de um racha na BR-369 e provocaram o acidente que matou cinco pessoas da mesma família na noite de segunda-feira (2), em Mamboré, no norte do Paraná. Pai, mãe e três filhos, com idades de 4, 9 e 11 anos, morreram na hora quando voltavam de um mercado e seguiam em direção ao sítio onde moravam.
Suspeita de racha
Um dos caminhoneiros é acusado de homicídio e três de participar do racha. Eles foram encaminhados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) à Delegacia de Campo Mourão.
Para a polícia, os tacógrafos dos veículos revelam que houve racha entre os caminhões ao apontar velocidades entre 90 km/h e 105 km/h. A Polícia Civil não estipulou fiança para o crime que tem penas entre cinco e dez anos de prisão.
Leia também: Mulher morre ao colher tangerina e cair em ribanceira
Após a colisão, o veículo arrastou o carro para fora da pista por alguns metros. O motorista que provocou o acidente ficou ferido foi submetido ao teste do bafômetro, que não apontou consumo de álcool. A polícia informou que o pai da família, que dirigia o automóvel, não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
De acordo com o delegado Marcelo Trevizan, o caminhão passou por cima do veículo em alta velocidade – no trecho, a velocidade permitida é de 80 km/h. O motorista que causou o acidente alegou que fazia uma ultrapassagem regular e foi surpreendido com o veículo na contramão.
Ainda de acordo com o delegado, todos os caminhoneiros eram da região de Foz do Iguaçu, se conheciam e se comunicavam via rádio.
Assista à reportagem da RICTV Maringá:
O delegado Marcelo Trevizan, responsável pelo caso, concedeu entrevista sobre a prisão dos caminhoneiros.