E a colheita do café deu uma deslanchada, mas os produtores estão muito insatisfeitos com os atuais preços pagos, que são R$ 260,00 sc/60kg de café beneficiado.E eles têm razão, pois nesta mesma época do ano passado a saca do café estava sendo comercializada a R$ 360,00 sc/60kg, uma queda de 28% .(SEAB)

Números do Deral, Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura do Paraná, apontam que o custo de produção da saca de café no Estado é de R$ 383, enquanto a comercialização – quando analisado um produto de qualidade – gira em torno de R$ 270. A situação, recorrente nos últimos anos, está fazendo a cultura terminar gradativamente em território paranaense. (Folha de Londrina)

Psicultura

Pequenos piscicultores estão dispensados do licenciamento ambiental. A resolução assinada na semana passada pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, amplia a dispensa para áreas inferiores a dois hectares ou 20 mil metros quadrados e produção anual de pescado inferior a 5 mil quilos por ano. A produção também deve estar fora de (APPs) áreas de preservação permanente e o produtor deve ter inscrição no (CAR) Cadastro Ambiental Rural. (PAGINA RURAL)

Milho 

E parte do milho colhido na região oeste do Paraná está com a qualidade comprometida. Cargas chegam das lavouras com até 25% de grãos ardidos. Segundo gerente de uma cooperativa, 65% do milho que chega não têm padrão para exportação. A produtividade também ficou abaixo do esperado. Muitos produtores estão acionando o seguro agrícola por causa das perdas. No mercado, exportadores aceitam  milho com até 10% de ardido e avariado. (NOTÍCIAS AGRÍCOLAS)

No Paraná, a colheita do milho safrinha chega a 8% da área destinada ao grão no estado. Mais de 70% das lavouras foram consideradas de boa qualidade pelos técnicos da Secretaria de Agricultura, mas a preocupação no momento é com o preço. A saca de 60 quilos está sendo vendida no oeste do estado a R$ 18,50, queda de 7,5% em 30 dias. (Faep)

Batata

E o tempo seco favoreceu a colheita da batata de 2ª safra, que utiliza  alta tecnologia e estava com os trabalhos paralisados. Nas baixadas ainda não se consegue colher devido ao encharcamento do solo, onde há vários casos de apodrecimento da batata. As Regiões de Castro e Piraí do Sul, onde estão as maiores áreas com o cultivo, foram as mais prejudicadas durante o período de chuvas. Houve casos de invasão das águas do rio Tibagi em lavouras de trigo, aveia, pastagens e hortaliças cultivadas  mesmo longe de suas margens, com perda total.

E deve voltar a chover em Ponta Grossa na próxima quinta-feira (18), com queda acentuada nas temperaturas. Na semana que vem, há previsões de geadas para Ponta Grossa e região. (SEAB)

Trigo

Em continuidade às ações de suprimento do mercado interno de trigo, a Conab realizará, na próxima quinta-feira (18), o último leilão dos estoques públicos de trigo para a venda de 6.630 toneladas do produto. A operação se destina às indústrias moageiras. (Conab)

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