Rio, 12 – A produção de ovos de galinha alcançou um recorde de 964,89 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2019, um aumento de 0,7% em relação ao segundo trimestre, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, houve crescimento de 4,3%, o equivalente a 40,16 milhões de dúzias de ovos a mais, impulsionado por aumentos em 21 das 26 Unidades da federação com granjas enquadradas no universo da pesquisa.
Os aumentos mais significativos ocorreram no Paraná (+9,45 milhões de dúzias), Ceará (+8,95 milhões de dúzias), Minas Gerais (+7,04 milhões de dúzias), Mato Grosso (+5,40 milhões de dúzias) e Goiás (+3,95 milhões de dúzias). As reduções mais relevantes foram no Rio Grande do Sul (-1,94 milhões de dúzias) e Alagoas (-1,19 milhões de dúzias).
O Estado de São Paulo manteve a liderança na produção de ovos, com 28,4% do total nacional, seguido por Paraná (9,3%), Minas Gerais (9,3%) e Espírito Santo (9,2%).
Segundo o IBGE, o cruzamento de informações cadastrais das granjas, com os dados apurados no terceiro trimestre, possibilitou calcular a quantidade de granjas e de ovos produzidos segundo a finalidade da produção, se consumo ou incubação.
De acordo com o levantamento, 1.076 granjas (56,3% do total de estabelecimentos) produziram ovos para o consumo, respondendo por 81,1% do total de ovos produzidos, enquanto 836 granjas (43,7%) produziram ovos para incubação, respondendo por 18,9% do total de ovos produzidos.