Mulher espera para perder virgindade nas núpcias e descobre problema que impede sexo
Você já pensou em esperar para perder a virgindade na noite de núpcias e descobrir que possui um problema que lhe impede de fazer sexo? Esse foi o caso da jovem Christians Stephanie Muller, de 23 anos, que foi surpreendida pela condição de vaginismo logo após o casamento.
Após sofrer com o problema entre 2015 e 2018, a jovem quer conscientizar mulheres que passam pela mesma situação.
Entenda o que é vaginismo, problema que impede sexo
Tudo aconteceu em 2015, quando Christians Stephanie Muller e seu noivo, de 31 anos, decidiram esperar para ter relações sexuais até se casarem, na noite de núpcias.
Até aquele momento, a jovem não fazia ideia que sofria de vaginismo, que provoca a contração involuntária dos músculos ao redor da vagina, tornando a relação sexual bastante dolorosa.
A princípio, a correção do problema pode durar meses ou anos, dependendo de cada mulher. Para Stephanie, o tratamento durou dois anos.
De acordo com o casal, as tentativas de prazer na lua de mel se tornaram exaustivas e frustantes, já que a penetração era praticamente impossível.
Por conta disso, Stephanie chegou a ter uma grave infecção por fungos, que mesmo com medicamentos por três meses não foi possível ser solucionada.
Casal se sentia como colegas de quarto
Após a infecção chegar ao fim, uma nova avaliação foi feita em janeiro de 2018, onde o ginecologista responsável descobriu que a jovem sofria de vaginismo.
Para o casal, o relacionamento parecia como o de colegas de quarto.
De acordo com a jovem, esperar para ter relações até a noite de núpcias foi uma escolha pessoal, já que ela não queria ter relações com ninguém que não fosse seu marido.
“Eu pessoalmente acredito que o sexo é algo muito íntimo, e eu não queria compartilhar isso com alguém que eu não fosse me casar”.
Para a Stephanie, a situação foi envergonhosa e difícil.
“Eu e meu marido conversamos sobre como o vaginismo fazia com que a gente parecesse colegas de quarto. Nós até cuidávamos qualquer outro tipo de envolvimento físico porque nenhum de nós queria sugerir uma relação sexual e ficar desapontado e em lágrimas”.
Jovem se curou após programa de cinco meses em Nova Iorque
Em janeiro de 2019, o casal resolveu ir atrás de tratamentos alternativos, e passou por um curso de cinco meses m Plainview, em Nova Iorque, que a curou do problema.
“Ter vaginismo é muito difícil, e o que dificulta muito é o isolamento e a vergonha que o acompanham. Meu marido foi incrivelmente solidário ao longo de minha jornada com o vaginismo. Sempre que eu dizia coisas negativas sobre mim, ele sempre me assegurava que nenhuma dessas coisas era verdadeira e que ele me amava”, relembrou a jovem.
Além disso, Stephanie ressaltou que o homem constantemente a lembrava que não ia a lugar nenhum, mesmo que o vaginismo nunca fosse curado.
Agora, a jovem trabalha para aumentar a conscientização de como isso pode impactar outras mulheres.