Aeroporto Internacional de Curitiba será leiloado em março de 2021, diz ministro da Infraestrutura

por Gabriel Azevedo
com informações de agências
Publicado em 25 maio 2020, às 00h00.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse nesta segunda-feira (25), que o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, deve ser leiloado em março de 2021.

“Nós vamos arrebentar na venda de aeroportos”, disse o ministro durante live promovida por um banco.

O governo federal pretende leiloar todos os terminais que ainda estão sob responsabilidade da Infraero. Ao todo, são 43 aeroportos.

Aeroporto de Curitiba

A 6ª rodada deve contar com 22 aeroportos da Região Sul, entre eles, estão quatro terminais no Paraná: Bacacheri e Afonso Pena, em Curitiba; Londrina; Foz do Iguaçu. A previsão é que o leilão aconteça em março.

Para o ministro, o sucesso esperado se deve a “ousadia” de o ministério manter os leilões e se tornar um “vendedor” de aeroportos quase que “exclusivo” no mundo. O ministro reconheceu que o momento é difícil para aviação, mas destacou que protocolos de segurança estão sendo implantados e que aos poucos o movimento vai ser retomado. Segundo ele, a confiança “não é desarrazoada”, mas nasce das conversas com investidores.

Freitas também confirmou que o governo não vai mais exigir do operador aeroportuário a participação no capital social da concessionária para as próximas transferências. Isso, para ele, é outro fator atrativo dos próximos leilões. .

Em razão da crise, é esperado que os leilões atraiam fundos, como de pensão e de private equity. Nesse cenário, o operador da concessão pode entrar através de uma contratação, sem precisar participar com capital. “Isso já está repercutindo bem no mercado”, disse Freitas.

Além de comentar sobre a 6ª rodada, o ministro afirmou que os aeroportos previstos para serem leiloados na 7ª rodada são muito atrativos. A última rodada de concessões, prevista para ocorrer até o fim de 2022, tem na carteira aeroportos como os de Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).