Os trabalhadores da saúde rejeitaram a proposta da prefeitura e decidiram manter a greve da categoria, iniciada na manhã desta segunda-feira (30).

A proposta aconteceu após reunião entre dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e representantes do Conselho Municipal de Saúde, realizada na manhã desta segunda-feira (30), para tentar encerrar a greve dos servidores da saúde na capital que começou hoje. O objetivo é garantir a retomada do atendimento integral à população o mais rápido possível.

A administração municipal propôs antecipar para o dia 10 de abril o pagamento do retroativo dos novos pisos salariais, que, em reunião na semana passada, a Prefeitura havia se comprometido a pagar até o dia 17. Propôs também abonar as faltas dos grevistas correspondentes a esta segunda-feira (30). Ambas as medidas foram condicionadas à volta ao trabalho ainda hoje.

Durante a reunião, a secretária Meroujy Cavet lembrou que Curitiba, assim como a grande maioria dos municípios e estados brasileiros, vive um momento econômico-financeiro difícil, mas que ainda assim a prefeitura está fazendo um grande esforço para garantir o cumprimento dos acordos feitos com os servidores. O pagamento retroativo a dezembro dos novos pisos salariais em parcela única terá custo de R$ 5 milhões para o município.

Assembleia

Servidores municipais da saúde devem realizar uma assembleia a partir das 15 horas, em frente ao prédio da prefeitura, para votar as propostas apresentadas pelos representantes públicos e decidir se a paralisação deve ser encerrada.

Atendimento mínimo

A prefeitura afirma que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) não está cumprindo sua parte do acordo de garantir atendimento mínimo de 20% em todas as unidades básica de saúde e 12 profissionais nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Já o Sismuc afirma que, diante da impossibilidade de se ter 12 servidores nas UPAs, foi acatada pela categoria a proposta do secretário de Saúde, Adriano Massuda, que não falava em porcentagem, mas previa que os servidores cobrissem todos os postos de trabalho.

A Secretaria da Saúde afirma que está mantendo todas as unidades dee saúde abertas para acolhimento do público e atendimento das situações de emergência. Segundo a nota, “o descumprimento do acordo por parte do Sismuc será registrado e encaminhado aos órgãos de controle”.

Confira a matéria exibida no programa Balanço Geral Curitiba: