A Polícia Civil prendeu três suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubos a caixas eletrônicos e a praças de pedágio e apreendeu grande quantidade de armas e munições, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A operação para desarticular o grupo começou no início da tarde de segunda-feira (27), quando o investigador Antônio Aldori Nowalski foi ferido no ombro, durante tiroteio. Internado no Hospital Cajuru, em Curitiba, o policial está fora de perigo.

“Fizemos essas prisões e vamos fazer mais, livrando a população da ação dessa quadrilha”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto. Estão detidos Márcia Aparecida Martins, 29 anos, Débora Hipólito da Fonseca, 28 anos, e Sidneis Ferreira dos Santos, 41 anos.

Da ação participaram cerca de 80 policiais de várias unidades da RMC e de delegacias especializadas. Foram apreendidos oito bananas de dinamite, uma submetralhadora 9 milímetros, um fuzil calibre 556, um aparelho de mira ótica, um pote de pólvora, um pacote de massa explosiva, vários metros de cordel detonante explosivo, 22 estopins espoletados, cinco radiocomunicadores, sete celulares, seis balaclavas, três lanternas, 15 carregadores de armas, quatro placas de veículos, cinco carros e 725 munições de vários calibres.

“Nas placas é possível ver a tinta que é jogada pelos caixas eletrônicos em caso de roubo nas notas. É mais uma evidência da participação dos detidos nesse tipo de crime”, disse o delegado-titular da Divisão Policial Metropolitana (DPMetro), Hamilton da Paz.

O delegado-titular da delegacia do Alto Maracanã, Guilherme Maurício Wall Fagundes, contou que o tiroteio e as prisões ocorreram no bairro Santa Terezinha II, em Colombo.

Procurados

Rogério Mattos da Luz, o “Batman”, Marcos Januário Fagundes, Leandro Fernandes e Laércio Aparecido Martins são apontados com membros da quadrilha e estão sendo procurados pela polícia. “Rogério já foi preso várias vezes, é de alta periculosidade, mas infelizmente a Justiça solta essas pessoas e elas voltam a atuar contra a sociedade”, reclamou Michelotto.