A advogada Andréia Cândida Vitor procurou a Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim) para denunciar que foi vítima de agressões e humilhações praticadas por um grupo de policiais militares em atividade no Bairro Alto, em Curitiba. De cor negra, ela diz que também foi alvo de racismo.

Tudo começou quando os policiais, segundo ela de maneira bastante truculenta, invadiram uma casa da região, entre a noite do último sábado (24) e a madrugada de domingo (25). Andréia conta que foi até o local para verificar o que estava acontecendo e, ao tentar se aproximar, foi chamada de “vadia” e “vagabunda”.

Ao questionar a forma violenta como os policiais invadiram a residência, a advogada foi detida, sendo algemada e jogada para dentro da viatura. Ela conta que foi levada a um módulo policial e, no local, sofreu agressões físicas, que deixaram marcas em seus braços.

Assim que foi liberada, Andréa buscou a Abracrim. Ela deu um depoimento ao advogado criminalista Elias Mattar Assad, que registrou tudo em vídeo e publicou as imagens no Youtube.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), já foi aberto inquérito para apurar o caso.

Confira o depoimento de Andréia à Abracrim: