O Paraná intensifica o esforço para que o Estado seja incluído entre as primeiras zonas livres de peste suína clássica sem vacinação a obter o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a partir de maio de 2015. Para essa conquista a Seab, definiu a mobilização do Estado e de produtores para uma série de ações compartilhadas.

A liberação da Rússia às exportações de carne suína de algumas plantas frigoríficas do Brasil, inclusive do Estado, deve aquecer os embarques paranaenses da proteína neste ano. Ao todo, a expectativa para 2014 é que o Paraná envie para o exterior um volume 20% superior se comparado a 2013, quando foram embarcadas 43,2 mil toneladas de carne suína, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção de suínos movimenta a economia paranaense, atingindo um faturamento bruto de R$ 2,77 bilhões em 2012. O Paraná tem um rebanho suíno de 5,5 milhões de cabeças (terceiro maior do País) e conta com uma rede de 22 frigoríficos SIF, com inspeção federal, e 55 frigoríficos SIP, com inspeção estadual. O Estado é o quinto exportador de carne suína com um volume de 43,1 mil toneladas gerando uma receita de US$ 110,2 milhões em divisas.

Tecnologia

O uso de tecnologia na agricultura brasileira ainda está longe de ser a realidade comum entre os produtores rurais. Segundo a Embrapa, de 4,4 milhões de propriedades brasileiras, somente 500 mil usam técnicas mais avançadas para aumento de produtividade.

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