O Paraná gerou 89.139 empregos com carteira assinada no ano passado, o que equivale a um aumento de 3,56% de janeiro a dezembro. Os dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o Paraná está entre os quatro estados que mais geraram empregos em 2012, junto com São Paulo, com criação de 336.398 postos e crescimento de 2,77%; Rio de Janeiro, com 148.797 postos e 4,17%; e Minas Gerais com 145.292 postos e 3,61%.
É o melhor desempenho da região Sul. No mesmo período, o Rio Grande do Sul gerou 81.404 vagas (3,23%) e Santa Catarina criou 63.812 postos de trabalho (3,45%). Os setores que mais contribuíram para a expansão paranaense foram Serviços (36.608 postos), Comércio (28.922 postos) e Indústria de Transformação (14.017 postos).
No ano, a Região Metropolitana de Curitiba foi responsável por 24.511 contratações, enquanto 64.628 novos postos de trabalho foram criados no interior do Estado. Em dezembro, por razões sazonais como a entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas e esgotamento da bolha de consumo no final do ano, verificou-se declínio de 1,65% no nível de emprego ou menos 43.271 postos de trabalho.
EXPECTATIVA – Para o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, o desempenho do Paraná revela o acerto das políticas públicas do governador Beto Richa. “Além de manter e ampliar as políticas sociais, o Estado está atraindo muitos novos investimentos. Somente a expansão da Klabin, em Ortigueira, vai gerar novos 10 mil postos de trabalho, numa região em que a economia está estagnada há décadas”.
Romanelli ressalta que o Paraná vive situação de pleno emprego. “Temos mais de 23 mil vagas de trabalho disponíveis. As empresas estão contratando e há uma expectativa muito positiva em relação à geração de empregos em 2013. Vamos investir fortemente na capacitação e qualificação do trabalhador, porque o mercado precisa cada vez mais de mão de obra treinada e capacitada”, avalia.
BRASIL – O Brasil criou 1.301.842 postos de trabalho com carteira assinada em 2012. Os dados apontam crescimento de 3,43% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2011. Este aumento originou-se do saldo de 21.619.521 admissões contra 20.317.679 desligamentos.
Os oito setores de atividade econômica avaliados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) tiveram aumento de emprego, com exceção dos Serviços de Utilidade Pública com 10.223 postos (2,71%). Serviços gerou 666.160 postos (4,32%); Comércio, 372.368 postos (4,38%); a Construção Civil, 149.290 postos (5,17%); a Indústria de Transformação, 86.406 postos (1,06%); a Extrativa Mineral, 10.928 (5,28%); a Agricultura, 4.976 (0,32%); e Administração Pública, 1.491 (0,19%).