Sim, a culpa é nossa!
Não, a pandemia não acabou. E nós estamos aí, aglomerando. São festas para mais de 200 pessoas, em Foz do Iguaçu; 15 mil turistas invadiram a prainha de Porto Rico, às margens do Rio Paraná; Cachoeira da Mariquinha, em Ponta Grossa, abarrotada de gente!
Em Curitiba, um fim-de-semana de muito calor foi suficiente para ocuparmos parques, não respeitarmos o distanciamento e aumentarmos, e muito, o número de pessoas contaminadas ao mesmo tempo, circulando e em tratamento – de 4000 para 4700. O que aconteceu? A bandeira laranja está de volta. Teremos muitas restrições: pior para o comércio, que ensaiava recuperação, e para saúde pública – voltando a tensão e a dúvida se o sistema vai aguentar!
Essa restrição dura, sempre, 14 dias (período viral). De duas em duas semanas, vamos ficando nessa interminável quarentena e a culpa é nossa (ao menos, que admitamos isso).
Todos estamos cansados, estressados e pelas tampas. Quer fazer algo? Restrinja ao menor número de pessoas, e tomemos todos os cuidados do mundo! Ou, então, aqueles momentos com amigos, de diversão e liberdade vão demorar ainda mais para serem vividos outra vez.
No RIC Mais tem fotos e vídeos dos lugares onde mais se teve aglomeração e, por incrível que pareça, não foi no litoral. Nas praias, o frio e a chuva despertou a ponderação dos paranaenses.
Responsabilidade e consciência.
Respeitemos os mais de 4 milhões de contaminados e 126 mil mortos, no Brasil; os 140 mil contaminados e os 3500 mortos, no Paraná!
No dia que celebramos nossa Independência, emancipação e autonomia, que esses ideais inundem nossas atitudes com civismo e empatia.
Sorte e paz!
“É nóis!”