O Ministério Público do Paraná (MP-PR) oficializou na tarde desta segunda (11), denúncias contra oito funcionários do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, por crimes ocorridos na UTI da instituição entre janeiro de 2006 e fevereiro de 2013.

Seis deles foram acusados por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Os médicos Virgínia Helena Soares de Souza, Maria Israela Cortez Boccato, Edison Anselmo da Silva Júnior e Anderson de Freitas e as enfermeiras Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro e Laís da Rosa Groff são apontados como responsáveis por antecipar diversas mortes na UTI do hospital.

A fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes foram acusados por formação de quadrilha. A Justiça agora irá decidir se a denúncia será aceita.

A Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública e o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção à Saúde Pública, do MP-PR, reafirmam que a denúncia refere-se apenas a alguns fatos e profissionais que atuaram na UTI Geral do Hospital, hoje afastados de suas funções. O atendimento da UTI está dentro dos padrões de adequação técnica esperados para uma instituição de saúde com as características do Hospital Evangélico, sendo que a população pode recorrer a seus serviços normalmente, quando necessário.