O Ministério da Agricultura elevou sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do país em 2014 para R$ 445,76 bilhões, 1,7% a mais que o projetado em março. O VBP é um indicador para o valor da produção do setor “da porteira para dentro”.

O ajuste refletiu, principalmente, os pequenos incrementos registrados em recentes previsões oficiais para a produção nacional de grãos nesta safra 2013/14 e a valorização do boi gordo, que alcançou patamares nominais recordes em meados de março.

De acordo com os novos números divulgados nessa semana pelo departamento de gestão estratégica do ministério, o VBP das 20 principais lavouras do país deverá somar R$ 293,43 bilhões, 0,6% acima do previsto em março e valor 3,2% maior que o apurado para o ano passado (já deflacionado).

Para as cinco principais cadeias da pecuária, o VBP de 2014 passou a ser estimado em R$ 152,33 bilhões – um aumento de 3,8% sobre o cálculo do mês passado, mas ainda em queda de 0,8% sobre o resultado de 2013. (Valor Econômico)

APPs 

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado aprovou, na quinta-feira (10), projeto da senadora Ana Amélia (PP-RS) que dá aos municípios autonomia para determinar a largura das Áreas de Preservação Permanente (APPs) no entorno de cursos d’água em espaços urbanos. A matéria modifica o Código Florestal (Lei 12.651/2012).

De acordo com a proposta, o tamanho mínimo da área de vegetação ao longo de rios ou no entorno de lagoas deverá ser estabelecido nos planos diretores dos municípios e em leis sobre uso e ocupação do solo. Além disso, para a delimitação das APPs, serão consideradas as determinações da Defesa Civil, com submissão aos Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente. (Campo Vivo)

Óleos 

O mais recente levantamento da Revista SuperHiper, publicação oficial da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), ressalta o posicionamento dos óleos vegetais produzidos pela Cocamar Cooperativa Agroindustrial entre os preferidos dos consumidores brasileiros.

Em sua edição de abril, a revista trouxe o ranking segmentado por Estados onde os óleos da cooperativa (nas versões soja, milho, girassol e canola) aparecem com destaque. (Flamma)

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