Mais 50 médicos reforçam a linha de frente de combate ao coronavírus em Curitiba

por Redação RIC.com.br
Com informações da Prefeitura de Curitiba
Publicado em 27 mar 2020, às 00h00. Atualizado em: 1 jul 2020 às 14h49.

A pandemia do novo coronavírus exige que as medidas sejam tomadas imediatamente. Por isso, até o dia 9 de abril, 50 novos médicos passam a integrar a linha de frente da rede municipal de saúde no combate ao vírus em Curitiba. Eles vão ser mobilizados para as 74 unidades básicas de saúde, que fazem a triagem dos casos suspeitos e atenderão pacientes com quadros respiratórios graves.

Os médicos foram contratados, em regime de urgência, via Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas). Além deles, também vão ser contratados mais dez novos enfermeiros. A prefeitura também já previu ampliar os leitos, pois sabe que isso deve ser necessário imediatamente.

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Até esta quarta-feira (26), dos 50 médicos, 15 já haviam iniciado o trabalho em seus postos. Amanda Rodrigues Tenório, 28 anos, é um exemplo. A médica foi designada para o setor de isolamento da Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho, para atendimento de pacientes com quadros respiratórios.

“É gratificante fazer parte deste momento. As pessoas estão com medo, muito receosas. Aqui vou poder tranquilizar aquelas que estão com quadros respiratórios, sintomas de gripe e orientar quando procurar atendimento”, afirma. Até o dia 1 de abril, outros 30 médicos também vão iniciar as atividades.

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) estão disponíveis na unidade de saúde para que Amanda e os colegas façam o trabalho com segurança. “Já vi que tem protetor facial, máscara N95, jaleco, avental descartável”, contou, antes de iniciar os atendimentos.

Medidas de enfrentamento

Segundo a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, as contratações fazem parte de um pacote de medidas do município para o enfrentamento da covid-19. “Faz parte do nosso plano de contingência para ganharmos eficiência no enfrentamento à pandemia”, diz.

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O plano de contingência contempla, ainda, a abertura de 237 novos leitos de UTI na capital e mais 607 leitos de baixa complexidade em toda a rede do município (pública e particular), a reorganização de unidades básicas de saúde, o remanejamento de profissionais, alteração do fluxo das Unidades de Saúde e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).