Líder do PCC no Paraná é morto pelo BOPE em residência de Araucária, na Grande Curitiba
Um homem apontado como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraná morreu durante uma troca de tiros a polícia em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, durante a manhã desta terça-feira (5), por volta das 9h.
O paradeiro de Alberto Raimundo, conhecido como Betão, foi descoberto pela inteligência da Polícia Militar, que na sequência, enviou policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) até a residência onde o criminoso estava escondido. Conforme os agentes, ao chegarem na casa, localizada na rua Pedro Martins, no bairro Campina da Barra, eles foram recebidos com disparos de arma de fogo e revidaram.
O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) chegou a ser chamado, mas Raimundo não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A esposa de Raimundo esteve no local pouco tempo depois e declarou que a polícia “poderia ter prendido seu marido e não matado”.
Conforme vizinhos, ele vivia há pouco tempo local, costumava ser muito discreto e saía pouco. Na casa também foi encontrado um veículo roubado que era usado pelo bandido.
Líder do PCC teria participação em execução de psicóloga
De acordo com a polícia, além ter uma extensa ficha criminal, Raimundo também é suspeito de ser o mentor da execução da psicóloga Melissa Almeida, ocorrida em Cascavel, o oeste do Paraná, em 2017 e de ter participado do assassinato do agente penitenciário Ivan Lima dos Santos, em Quatro Barras, também na região metropolitana da capital, em 2016.
Entre os crimes cometidos por “Betão”, estão passagens por homicídio, roubo, furto, porte ilegal de arma, uso de documento falso, além de suspeitas por roubos de cargas e explosão de caixas eletrônicos.