Através de nota emitida na tarde desta quarta-feira (10), a 2ª Promotoria de Justiça em Colombo informa que o inquérito policial, conduzido pela Delegacia de Polícia de Alto Maracanã, foi entregue ao Ministério Público.

Além das investigações sobre o assassinato de Tayná Adriane da Silva, o órgão também analisa as denúncias de tortura praticadas contra os suspeitos pela morte da menina.

Membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) receberam as denúncias diretamente dos presos.

Na nota, a Promotoria informa que as denúncias de agressão serão investigadas em procedimento independente, sem relação com as investigações do assassinato.

Agressões
Os suspeitos de terem matado a menina Tayná passaram por um exame de corpo de delito na ultima quinta-feira (4) que comprou que eles sofreram agressão dentro da delegacia. Três dos acusados estão detidos dentro da Casa de Custódia de Curitiba Edwaldo Willis de Carvalho, enquanto o quarto se recupera de ferimentos.

As confissões de culpa pela morte de Tayná teriam ocorrido sob tortura, de acordo com a defesa do quarteto.

O diretor da Casa de Custódia afirma que as agressões foram feitas antes de eles chegarem lá. A transferência foi feita na quinta-feira (4).

Novo delegado responsável
O delegado titular do Núcleo Metropolitano do Denarc, Guilherme Rangel, foi anunciado como responsável pelas investigações do caso, na tarde desta quarta-feira (10).

Confira abaixo a matéria produzida sobre o caso para o RIC Notícias: