Governo diz que pedágio na PR-445 não será pago por quem trafegar entre Londrina e distritos da região
O Governo do Paraná divulgou uma nota nesta quarta-feira (18) sobre a instalação de uma nova praça de pedágio da PR-445, na região Norte do Paraná. O funcionamento das cancelas está previsto para logo após a saída da Rodovia do Café, no início da PR-445. Dessa forma, quem trafegar entre Londrina e os distritos que integram a cidade ou entre Londrina e Tamarana não precisará pagar a tarifa, segundo o poder executivo.
O anúncio da mudança foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na quinta-feira (12), em Londrina.
Tarifa
Segundo informações do Ministério da Infraestrutura, a expectativa é que a tarifa inicial da praça de Tamara seja de R$ 9,52. O valor pode sofrer ajustes dependendo da empresa vencedora do leilão, já que o novo modelo de concessão prioriza aquelas que apresentarem o maior desconto da tarifa ao usuário, o deságio.
O valor, chamado de seguro-usuário, será proporcional ao percentual de desconto concedido à tarifa. A previsão é de três aportes: de 1% a 10%, de 11% a 17% e a partir de 17%. Isso significa que as empresas devem investir R$ 15 mi por ponto percentual até 10%, R$ 60 mi até 17% e R$ 150 mi a partir de 17%. O valor pode ser aplicado por lote com diferentes finalidades.
Obras
No total, a concessão rodoviária está dividida em seis lotes, somando 3,3 mil km de estradas. Dessas, 35% são estaduais e 65% federais. No lote três, do qual a praça de Tamarana faz parte, estão previstas as obras do contorno Norte e Leste de Ponta Grossa, Califórnia, Arapongas e Apucarana; a duplicação da BR-367 (entre Imbaú e Ortigueira); a duplicação da PR-445 (entre Mauá da Serra e Irerê), da PR-170 (norte de Apucarana) e da PR-323 (entre Cambé e a divisão com o estado de São Paulo); assim com as marginais nos trechos urbanos em Jandaia do Sul, Londrina e Sertanópolis e a faixa adicional da PR-445, em Londrina.
O projeto da concessão prevê investimentos de R$ 44 bi em obras e outros R$ 35 bi para custos de operação e manutenção das vias (OPEX). O leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) deve ocorrer no primeiro semestre de 2022.