O mês de julho deste ano apresentou um saldo de 11.796 novas vagas de emprego formal, acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é resultado de 1.746.797 admissões e de 1.735.001 demissões.

O resultado é o pior para o mês desde 1999, quando junho registrou a criação de 8.057 postos de trabalho.

A geração de empregos no governo Dilma Rousseff, com os dados de julho, atingiu 5.512.302 contratações formais. O resultado de julho ficou dentro do intervalo apontado pelo levantamento do AE Projeções realizado com 16 instituições do mercado financeiro, que variou de retração de 55 mil vagas a criação de 33 mil em junho. A mediana esperada era de 6.051 novos postos.

Pela série sem ajuste, a queda foi de 71,55% na comparação com junho de 2013, quando o total de postos de trabalho criados foi de 41.463.

No acumulado do ano até julho a criação líquida de empregos formais somou 632.224 vagas. A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.