Fiscalizações interditam fábrica de pururuca e panificadora em Maringá

A Prefeitura de Maringá interditou na manhã desta quarta-feira (28) dois estabelecimentos alimentícios com irregularidades. Foram interditados uma fábrica de pururuca, que é suspeita de falsificar embalagens de produtos, e uma panificadora com problemas estruturais e de higiene.

A fábrica de pururuca foi fiscalizada pela Secretaria de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar da prefeitura de Maringá, em ação com a Polícia Civil. Os fiscais constataram que a empresa possui o Selo de Inspeção Municipal (SIM), mas é suspeita de falsificar os rótulos das embalagens dos produtos, inserindo o selo do Serviço de Inspeção Federal. Trata-se de um crime federal.

A fiscalização também constatou condições inadequadas de higiene. A empresa foi interditada e todos os produtos, mais de uma tonelada, e rótulos ilegais foram apreendidos.

Com o selo do município, a empresa era autorizada a comercializar seus produtos somente em Maringá. Com a fraude, ela conseguia vender para qualquer parte do país. A Prefeitura comunicou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e irá divulgar um ofício para que os clientes da empresa possam tirar os produtos de circulação para que não sejam comercializados. A empresa também será multada.

Panificadora

A ação integrada entre Procon e Vigilância Sanitária interditou parcialmente uma panificadora por 90 dias. O estabelecimento poderá atender clientes, mas está com atividades suspensas nas áreas de manipulação e conservação de alimentos.

Aproximadamente 200 quilos de produtos foram apreendidos ou descartados. Eles estavam sem rastreabilidade (sem data de fabricação, de validade ou origem), avariados, deteriorados, vencidos ou armazenados de maneira inadequada.

O proprietário e o gerente acompanharam a vistoria e receberam diversas orientações para voltarem a operar normalmente. Entre elas, reformar o piso, parede e teto, remover alguns materiais e utensílios, fazer uma limpeza rigorosa, entre outros procedimentos nas áreas interditadas.

Tanto o Procon quanto a Vigilância Sanitária autuarão a panificadora. Procedimentos internos ainda estão em andamento nos dois órgãos públicos.

Denúncias

A operação na panificadora foi motivada por uma denúncia no Procon. O trabalho de interdição previne problemas mais sérios já que o consumo de alimentos sem procedência ou vencidos pode colocar em risco a saúde da população.

Denúncias podem ser feitas na Ouvidoria Municipal, no telefone 156, ou nos canais do Procon:

• Denúncia: (44) 98402-0433
• Atendimento: 151
• E-mail: procon@maringa.pr.gov.br
• App Procon na Mão