Recentemente fui abordado por um funcionário de uma empresa que eu estava atendendo já há algum tempo. Por este motivo, eu havia desenvolvido um bom grau de relacionamento com este funcionário e com alguns outros da equipe. Ele veio se queixar da empresa para mim. Ele disse que desenvolvia uma função de grande importância na empresa e que estava um pouco desanimado. O motivo do desânimo era que não se sentia valorizado pela empresa. Ganhava menos do que acreditava que merecia. Também não recebia elogios ou citações nas reuniões.

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Talvez o que eu disse ao funcionário referente à sua queixa tenha sido muito direto, mas eu fiz a seguinte pergunta: Se você saísse da empresa hoje encontraria outro emprego com salário maior? A atual empresa sentiria muito sua falta e teria grandes perdas com sua ausência? Você seria facilmente substituído?

O que dá valor a algo ou alguém não é sua importância e sim sua raridade. O ar que respiramos é extremamente importante e vital para nós e, mesmo assim, não pagamos nada por ele. O ar não tem valor comercial porque é (por enquanto) abundante. Um grande diamante pode não ter importância alguma – a maioria das pessoas nunca sequer viu um grande diamante – entretanto, seu valor é enorme, por causa de sua raridade.

Concluí minha conversa com aquele funcionário dizendo: Se você quer ser valorizado, seja raro! Torne sua ausência aqui na empresa muito dolorida. Seja diferente, produtivo, criativo, inovador. Faça aquilo que quase ninguém faz. Você terá muito valor e vai parar de resmungar pelos cantos da empresa.

*Engenheiro Civil Especialista em Gestão Empresarial com ênfase em Marketing Curso de Marketing Pessoal pela Universidade de Nevada – Reno – Nevada – USA Membro da SBDG (Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos) Practitioner em PNL pela Actius com certificação internacional e ISO9001 Facilitador do “Workshop Empretec” – SEBRAE – PNUD (Nações unidas) Autor e facilitador do Treinamento de imersão SUPER LÍDER Autor do livro de Marketing Pessoal “Marca de valor – VOCÊ”