Dilma explicou que o Brasil está interessado em ferrovias que liguem as principais regiões de produção de grãos, minérios, entre outros
Os projetos do governo federal para investimentos em portos, aeroportos, ferrovias, rodoviais, infraestrutura, logística e na área de petróleo, gás e energia foram detalhados pela presidente Dilma Rousseff ao discursar no encerramento do Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em Infraestrutura no Brasil , hoje (29), em Nova York.
Dilma afirmou que o governo trabalha para ampliar e aperfeiçoar o programa de concessões e também para viabilizar novos investimentos nas concessões já existentes em rodovias e em ferrovias. Segundo ela, esses projetos somam R$ 31 bilhões e podem começar imediatamente por aditivos contratuais.
Para os portos, a presidenta disse que a proposta é seguir com o processo de autorizações de terminais de uso privado para carga própria e para carga de terceiros. E o governo deve seguir com o início de novas licitações para arrendamentos públicos. Esses projetos preveem investimentos de quase R$ 12 bilhões.
A presidente disse ainda que, no caso dos aeroportos, a nova rodada de concessões beneficiará quatro capitais brasileiras com grande potencial de desenvolvimento econômico. O governo federal, segunda ela, vai expandir os aeroportos regionais e assegurar que o transporte aeroportuário seja viável para cargas e passageiros.
Falando para uma plateia de empresários, Dilma Rousseff explicou que o Brasil está interessado em ferrovias que liguem as principais regiões de produção de grãos, minérios, commodities, e também de manufaturados, aos portos. Segundo ela, o objetivo é que ter uma ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
Ao todo, o governo federal estima que serão feitos investimentos da ordem de R$ 198,4 bilhões na economia brasileira; desse total, cerca de R$ 70 bilhões até 2018. A presidente disse ainda que a União pretende fazer nova rodada de licitações de blocos de petróleo e gás. Até agosto, deve ser também anunciado o plano de investimento em energia elétrica até 2018.