Ao comentar o regime que a ajudoou a perder dez quilos, cuja dieta inclui também a restrição de bebidas alcóolicas, a presidente Dilma Rousseff disse que a abstinência de álcool deixa a vida “muito ruim”, mas defendeu a moderação. “Como eu poderia, sendo brasileira, defender que não se pode tomar uma caipirinha? Faz parte da saúde também, a alegria.”
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A presidente deu as declarações em entrevista coletiva na Cidade do México, durante o encerramento de sua primeira visita ao País. Em discurso no Palácio Nacional na terça-feira (26), Dilma utilizou a tequila e a cachaça como símbolos do novo capítulo na relação entre os Brasil e México. As duas bebidas foram usadas nos brindes oficiais que ela ofereceu ao presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e vice-versa. Mas no caso da brasileira, a cachaça estava diluída em uma caipirinha.
Quando uma repórter elogiou a perda de peso da presidente durante a entrevista, Dilma fez o que chamou de “propaganda grátis” de um estilo de vida saudável: caminhadas, bicicleta, musculação e boa alimentação. Outro jornalista perguntou se cachaça e tequila também estariam fora do cardápio. “Isso pode, se não a vida fica muito ruim. Só não pode todo dia. Uma vez ou outra você comemora com uma tequila ou uma cachaça”, disse a presidente, em tom de brincadeira.
A tequila e a cachaça foram mencionadas por Dilma nos três discursos que fez durante a visita, na terça-feira. Entre os atos firmados entre os dois países está o reconhecimento de origem dos dois destilados. Isso significa que a importação e comercialização deverá obedecer às regras estabelecidas por Brasil e México para suas respectivas bebidas.