O Estado é o maior produtor nacional e a expectativa é que a área cultivada mais que dobre até 2018

Mau armazenamento

De acordo com pesquisa da Embrapa Milho e Sorgo (MG), nada menos que 15% dos grãos são perdidos por conta de um armazenamento inadequado. Insetos-praga, fungos, micotoxinas e ataques de roedores são os problemas mais comuns apontados pelo projeto da Embrapa.

Ainda de acordo com o relatório da Embrapa nas pequenas propriedades familiares que armazenam milho em espiga e que utilizam estruturas rústicas, como paióis de madeira, as perdas causadas por insetos e roedores podem, em alguns casos, alcançar mais de 40%”.

Cerveja

O crescimento do mercado cervejeiro está estimulando o cultivo de cevada no Paraná. O Estado é o maior produtor nacional e a expectativa é que a área cultivada mais que dobre até 2018.

A expansão da produção de malte, a instalação de fábricas da Ambev e do Grupo Petrópolis no Estado e o avanço das microcervejarias, especializadas em versões artesanais, estão puxando o movimento.

O Paraná responde atualmente por 73% da produção brasileira de cevada. O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura, estima que o Paraná deve colher 205 mil toneladas de cevada em 2015, 16% acima do registrado na safra passada, com 176 mil toneladas.

A área de produção deve ficar em 50,7 mil hectares, de acordo com o Deral.

Carne suína

A demanda firme por carne suína no mercado interno e também no externo sustentará as margens “saudáveis” da indústria brasileira de carne suína neste segundo semestre, avalia o Rabobank.

O banco holandês ressalta que os preços elevados da carne bovina no Brasil também vem estimulado o consumo de carne suína, assim como ocorre — mais intensamente — com o consumo de carne de frango.

Na avaliação do Rabobank, a migração de consumo da carne bovina rumo à carne suína ajudou a elevar os preços da carne suína para algo próximo da média histórica, o que é significativo dado que a oferta de suínos vem crescendo no país.