Um caso de sequestro, seguido de homicídio, chocou a pequena comunidade de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O corpo de João Eiras de Santana, de apenas seis anos, foi encontrado dentro de uma mala, na casa de uma manicure, amiga da mãe da vítima e principal suspeita de cometer o crime. Segundo informações da Polícia, a suspeita, Suzana de Oliveira, se dirigiu até o colégio do garoto, no Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, instituição de classe média alta, e conseguiu retirá-lo do local alegando ser sua madrinha. Após se dirigir com a criança para um pequeno hotel, no centro da cidade, ela o matou, enrolou seu corpo em um lençol e saiu em um táxi. O porteiro, desconfiado com a movimentação, telefonou para a delegacia.

Após buscas, a polícia encontrou o corpo do menino dentro de uma mala, na casa de Suzana. A manicure contou aos policiais que estava em dificuldades financeiras e que pretendia sequestrar a criança para pedir um resgate. Policiais acreditam que, no decorrer do crime, a acusada tenha entrado em pânico com a situação e optado por matar o garoto. Suspeita-se de que o irmão da manicure tivesse dívidas com traficantes.

Caso semelhante em Curitiba

A garota Rachel Genofre, de nove anos, desapareceu no dia 03 de novembro de 2008, logo após deixar a escola, no Centro de Curitiba. Dois dias depois, seu corpo foi encontrado dentro de uma mala abandonada, na Rodoferroviária da capital. Centenas de exames de DNA foram realizados e vários suspeitos foram interrogados, sem sucesso. O caso então passou para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). No final de 2012, porém, a delegada titular foi afastada por motivos médicos e o caso voltou para a Delegacia de Homicídios. No último dia 14 a polícia divulgou um novo retrato falado do suspeito de cometer o crime.