Entre abril e junho de 2014 a Copa do Mundo deve criar 47,9 mil postos de trabalho nos 12 estados-sede do evento. A área que mais vai gerar vagas é de turismo. A previsão é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A estimativa é 60% superior à geração de emprego no mesmo período do ano passado (29,5 mil). Contudo, a maioria das vagas deverá ser temporária.

A expectativa foi analisada com base no fluxo de 3,6 milhões de pessoas que deverão circular pelo país durante o evento, de 12 de junho a 13 de julho.

“Pouquíssima gente deve ser absorvida depois da Copa, porque o setor de turismo não está indo tão bem neste ano. É natural que depois da Copa, haja um enxugamento dessas contratações, porque são trabalhos temporários mesmo”, disse o economista da CNC, Fabio Bentes.

De acordo com a CNC, o setor de alimentação responderá pela maior parte da geração de postos de trabalho. Cerca de 16,1 mil vagas, ou 33,5% do total, deverão ser criadas por bares e restaurantes, que são o principal segmento turístico, segundo a confederação.

Os transportes de passageiros deverão abrir 14 mil vagas (29,2% do total), enquanto hotéis, pousadas e similares responderão por 12,3 mil novos postos de trabalho (25,7%). Outros setores gerarão menos vagas, como os serviços culturais e recreativos (3,8 mil) e agências de viagens (1,7 mil).

Em termos de remuneração, as maiores ficarão com as agências de viagens (R$ 1.626). Em seguida, aparecem os transportes de passageiros (R$ 1.449), serviços culturais e recreativos (R$ 1.397), a alimentação (R$ 935) e hospedagem (R$ 900).