Consumo otimizado de informação será tendência para startups de Edtech

por Kauana
Publicado em 20 jan 2021, às 14h42.

A gestão dinâmica e a curadoria do grande número de conteúdos transferidos via internet centralizarão parte das oportunidades dos novos negócios relacionados à Tecnologia Educacional, em 2021. As soluções para novas experiências de ensino, com resultados ainda mais permanentes e assertivos a partir da organização dos saberes disponíveis na grande rede, deverão ser o foco de atuação das empresas emergentes do setor, tendo em vista as transformações sofridas pelas organizações escolares, no ano passado.

O desenvolvimento acelerado do ensino remoto, devido ao período de pandemia do coronavírus, forçou instituições de ensino e governos a passarem os últimos meses reinventando, revisitando e concebendo novos caminhos para o aprendizado no ambiente digital. A tendência é que esse movimento se mantenha mesmo em um cenário pós-pandemia,  para atender às demandas das gerações vindouras – imersas no on-line.

“Nós teremos muita coisa relacionada a Inteligência Artificial, visando, efetivamente, garantir a retenção do conhecimento, que pode ser perdido, após uma aula, por exemplo, teremos também possibilidades com a realidade aumentada e muita coisa sobre a otimização, principalmente na curadoria da informação. Para sempre termos a informação certa na hora certa”, comentou o sócio-gerente da RD2 Venture e Investidor Anjo Vinícius Donin durante bate-papo exclusivo com a RIC MAIS.

Soluções de startups Edtechs

O segmento econômico e social que compreende as escolas, faculdades e cursos tem buscado em saídas inovadoras e conectadas respostas até para a própria reorganização financeira. A preocupação está em elaborar conjuntos de ações que consigam fazer frente aos desafios colocados pela ocasião dos protocolos de segurança exigidos para o combate à covid-19 – e que permanecerão como estratégias complementares ou principais de ensino (e da própria administração) neste ano.

Vale destacar que cada organização possui suas particularidades e planejamentos individuais. A variedade diversifica ainda mais as possibilidades de mercado para as startups, por exemplo. Os empreendimentos têm janelas importantes para o próprio crescimento. Uma delas está no desenvolvimento das habilidades individuais.

“Nós acreditamos em uma evolução na educação. Hoje em dia, por exemplo, da mesma forma que você está em um Netflix e não assiste qualquer coisa, você também quer escolher o que aprende. Há uma mudança entre o conhecimento, especificamente, e o desenvolvimento de habilidades. E quanto menos tempo você demorar para absorver um habilidade mais impacto será gerado. O setor educacional está dando mais foco às skills, nesse sentido. Há uma série de opções para atingir resultados, seja com novas tecnologias, novas abordagens ou novas metodologias”, acrescentou Donin.

Desenvolvimento Pessoal

As ferramentas que promovam o desenvolvimento pessoal e personalizado estarão entre os principais alvos das instituições de ensino. A perspectiva é que os estudantes não busquem mais, apenas, por certificados ou títulos que atestem determinado conteúdo assimilado, mas sim pela condição real de conseguir executar algo na prática. A nova clientela das empresas deste ramo estará ainda mais ávida por aprender a fazer.

Os novos empreendimentos terão espaço para pensar em mecanismos que auxiliem as organizações educacionais a oferecerem mapas simplificados, objetivos e adaptados rumo ao conteúdo mais eficaz para o aprendizado de uma determinada habilidade.

Entretanto, a construção dessa alternativa não passa necessariamente pela necessidade de mudar toda a estrutura educacional, mas sim por entender os processos, os objetivos e as urgências para conseguir, enfim, o desenho da melhor opção tecnológica a ser agregada.

“É a curiosidade de tentar entender o porquê das coisas serem deste ou daquele jeito. Ou o motivo das coisas nunca mudarem. É o questionamento e a procura por dados que possam facilitar o processo de investigação por uma solução”, explicou o investidor.

Informação e Varejo

As Tecnologias Educacionais poderão ser úteis também à estrutura dos grandes varejistas, que precisam do ensinar para guiar seus funcionários em novas técnicas, para estabelecer uma comunicação diferente com os consumidores e para o aumento da produtividade.

“Automatização dos treinamentos dos colaboradores, das atividades operacionais, dos processos de compliance e ISOs e dos fluxos com os fornecedores para citar algumas. Há muito espaço para investir neste segmento também. Mas não basta só criar um robô para fazer tudo. A inovação está nas pequenas coisas. Na diminuição de desperdícios, na melhoria dos processos, no aumento de geração de valor para os stakeholders da cadeia – do colaborador ao cliente final”

VInícius Donin

Acompanhe na íntegra o bate papo:

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Texto por Rafael Querrer