Um ofício enviado esta semana pelo Conselho Nacional do Ministério Público ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) sugere que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) acompanhe de forma direta as investigações do caso Tayná.
Porém, o coordenador do Gaeco no Paraná, Leonir Batisti, diz que, por enquanto, nenhuma medida será adotada pelo grupo. “Antes de fazer qualquer coisa, precisamos ‘tomar pé’ da situação, saber se podemos ou não trabalhar juntos e se isso é necessário. Vamos conversar com o promotor e com o delegado que está analisando o inquérito para saber como estão as investigações. Temos competências semelhantes e não vamos fazer nada em paralelo se não houver necessidade”.
Os trabalhos do Gaeco, segundo Leonir, continuam limitadas às acusações de tortura sofrida pelos quatro rapazes que inicialmente foram acusados pelo crime. As investigações do caso Tayná continuam a cargo da Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil. Na última quarta-feira (04), o inquérito sobre a morte da garota ficou sob responsabilidade do delegado Cristiano Quintas, adjunto da DH.