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Muitas vezes o empreendedor lida com as finanças do seu negócio juntamente com as finanças da sua própria vida pessoal e acaba cometendo um terrível erro: misturar as coisas. Saiba porque é importante separar as despesas da empresa das despesas pessoais.

O brasileiro é conhecido por não ser muito organizado com as finanças, e este aspecto cultural vem sendo debatido exaustivamente no ecossistema empreendedor também. O Projeto Jovem Empresário já atendeu dezenas de empreendedores, desde aqueles com apenas uma ideia de um negócio até aqueles que já tem a sua empresa em pleno funcionamento, e o retrato é semelhante: a maioria dos empreendedores não sabe lidar com as finanças da empresa.

 

Por não saberem lidar com as finanças da empresa, a forma mais fácil de fazer esta gestão é aplicando para a empresa os mesmos critérios que aplicam para fazer a gestão financeira pessoal. Sem perceber, o empreendedor acaba entrando numa armadilha. Primeiro, porque fazer a gestão financeira de uma empresa é muito mais complicado que fazer a gestão financeira pessoal; segundo, porque se não houver um controle rigoroso, o empreendedor pode acabar misturando as coisas e não vai mais lembrar se a despesa é da empresa ou foi pessoal.

 

A primeira coisa que precisa ser feita, antes de mais nada, é organizar as finanças em pastas separadas. Tudo o que for despesas da empresa deve ficar numa pasta (física e no computador) e tudo o que for despesa pessoal em outra. Simples, mas eficiente. Assim nenhuma conta ficará perdida e nem passará a data do pagamento.

 

A segunda coisa que precisa ser feita é separar os dinheiros. Isto pode ser feito tendo uma carteira com dinheiro para empresa, com uma conta corrente, um cartão de crédito e até um acesso individual. Pode parecer que uma coisa simples não interfere, mas se você paga as contas da empresa com o dinheiro pessoal ou vice-versa, seja porque está disponível ou mais fácil, e não faz esta reposição imediatamente, você poderá esquecer.

 

Não use seu dinheiro pessoal, a não ser que faça um empréstimo para a sua empresa. Quando uma empresa está no início e precisa de capital de giro para fazer o negócio rodar, é comum o empreendedor pegar o dinheiro de sua conta pessoal para dar uma alavancada no negócio. Isto não é necessariamente um problema, desde que este dinheiro seja computado como um empréstimo para sua empresa. Se você é o único proprietário do negócio, tudo bem, mas se você tem um sócio, as coisas podem ser mais complicadas do que parece.

 

Outra coisa comum é o empreendedor empurrar algumas despesas pessoais para a conta da empresa. Como a empresa geralmente tem um fluxo de caixa maior que o pessoal, pode até parecer que a empresa tem mais capital que o empreendedor. É importante para o empreendedor que ele determine, caso necessário, uma retirada mensal da empresa. Esta retirada mensal deve ser proporcional ao salário de um profissional que o empreendedor contrataria para executar a sua função. Mas cuidado, para isto a empresa tem que ter fluxo de caixa suficiente, senão a empresa é que se endividará.

 

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