Comandante-geral da PM-PR admite problema com rádios; policial teve que pedir socorro pelo WhatsApp
O Comandante da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), Coronel Hudson Leôncio Teixeira, admitiu a existência de problemas com os rádios das viaturas do estado. O assunto veio à tona após um policial militar precisar mandar áudios pelo WhatsApp para pedir reforço no momento em que o soldado Eder Ricardo de Paula foi baleado no pescoço, nesta segunda-feira (27), em Miraselva, norte do Paraná.
“Não consegui chamar no rádio, mano, não consegui”, consta em um dos áudios enviados pelo soldado. Questionado ao vivo no Balanço Geral Londrina, nesta terça-feira (28), o Comandante Hudson informou que em algumas regiões do estado o rádio digital apresenta falhas, as chamadas “zonas de sombra”.
“Melhorou bastante em algumas regiões, mas isso ainda não atende todo o estado. Quando eu vinha de lá de Curitiba para cá [Londrina], eu já recebi essa informação da dificuldade de ontem desse contato da solicitação de apoio. Pedi para o meu oficial encarregado de tecnologia para que desse uma resposta o mais rápido possível para isso. Estamos buscando isso para que um fato como esse não ocorra em nosso estado novamente”,
afirmou Coronel Hudson, em entrevista ao vivo para o Balanço Geral Londrina pelo apresentador Giuliano Marcos.
A entrevista foi concedida na visita que o Coronel fez ao soldado Eder, que está internado no Hospital Universitário de Londrina. Eder, que faz parte do 15.º Batalhão, foi baleado em uma emboscada armada na PR-170, em Miraselva. Bandidos emparelharam o carro com a viatura e dispararam. Em seguida, fugiram sentido Rolândia. Eles ainda não foram encontrados.
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Os rádios instalados nas viaturas são usados para comunicação interna. O sinal digital não pode ser copiado por terceiros, sendo mais seguro.