As chuvas recentes pressionaram as cotações da soja no Brasil, conforme dados do Cepea. O cultivo ganha ritmo e muitos passam a considerar que a produtividade ainda pode ficar em níveis satisfatórios.

O clima mostrou-se favorável também à produção dos Estados Unidos, onde a colheita está na reta final e o tempo firme estimula os trabalhos. Como resultado, as altas nos preços da soja observadas até a primeira quinzena do mês tornaram-se quedas na última semana.

Levantamento divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que pesquisou 1.397 amostras de abobrinha, alface, feijão, fubá de milho, tomate e uva em 2012, mostra que 25% dos alimentos submetidos à análise apresentaram um nível de agroquímicos não liberados para o tipo de vegetal cultivado ou acima do limite tolerado.

A boa notícia é que apenas 2% do total geral de produtos contêm níveis de resíduos acima dos limites máximos permitidos. O grande problema é falta de defensivos registrados para determinadas culturas menores.

Com isso, 21% dos vegetais apresentaram rastros de agrotóxicos não aprovados para o produto – como um tipo específico receitado para tomate sendo aplicado em abobrinha. No entanto, o relatório do Para (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos) não apontou qualquer produto proibido nos alimentos.

A presidente da CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, e senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) será a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no próximo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Mas o comando do PMDB é contra a decisão da presidente Dilma Rousseff de indicar a senadora Kátia Abreu para assumir o Ministério da Agricultura, já que o anuncio gerou uma crise no PMDB, que alega não ter sido consultado.

Atualmente, o Ministério da Agricultura é da cota dos peemedebistas da Câmara, e Kátia é considerada uma “cristã nova” na bancada do Senado.

Kátia Abreu trocou o PSD pelo PMDB há apenas um ano, e há senadores peemedebistas mais antigos na fila por um ministério. Parte do partido defende a permanência de Geller na Agricultura. Que tem como padrinho o senador Blairo Maggi (PR-MT).