No período de três anos, Amanda Gordon e Robert Beaton perderam 12 bebês em abortos espontâneos, e contaram ao portal The Mirror sobre a torturante experiência que viveram.
Agora, o casal arrecada fundos para ajudar em uma pesquisa médica sobre abortos. “Passamos pelo inferno e sentimos que precisamos de respostas”, declarou Robert.
Casal perde 12 bebês em abortos espontâneos; entenda
Amanda teve uma gravidez ectópica bilateral, o que segundo médicos a probabilidade de acontecer é de uma em 100.000. Tragicamente, ela esperava gêmeos, mas cada feto estava preso em uma das trompas de falopio, o que fez com que abortasse em seis semanas.
Robert e Amanda, pais de quatro filhos, afirmaram que a última experiência de aborto espontâneo foi desestabilizante.
“Estávamos sentados naquela sala de espera. Já estivemos aqui tantas vezes… É horrível! Nas primeiras vezes que levei tanto tempo para entender e superar. Agora perdemos dois bebês em nossa 11ª gravidez e ainda estamos arrasados, mas eventualmente você quase se torna insensível de certa forma, porque são as piores notícias possíveis, então nesse momento eu sei o que deve acontecer a seguir, então só quero acabar com isso”, desabafa Amanda.
Casal lança petição pedindo mais financiamento para pesquisa de aborto
Conforme Robert Beaton, a experiência é como uma tortura. “Nos últimos três anos passamos por torturas. Esta última vez foi realmente difícil. Os médicos disseram que era uma chance em 100.000 de ter uma gravidez ectópica dupla”.
Logo depois da tragédia, o casal lançou uma petição pedindo mais financiamento para a pesquisa do NHS sobre os motivos que levam os abortos acontecerem.
De acordo com Robert, o atendimento e tratamento recebido pela equipe do NHS foi excepcional.
“Nós simplesmente não podemos culpá-los, mas esse problema é subfinanciado, precisamos ter mais dinheiro investido em todos os tipos de perda de bebês para que possamos descobrir por que isso acontece. Uma em cada quatro gestações termina em perda de bebês. Acho que esse é um número chocante”, explica o homem.
Com mais de 700 assinaturas, o casal pretende enviar a petição a secretária de Saúde e Esporte. “Se essa petição puder ajudar a encontrar pesquisas, esperamos que mais casais não precisem passar pelo que temos”.