O cartunista e ilustrador Bruno Liberati morreu nesta sexta-feira, 26, aos 71 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas segundo relatos há a suspeita de covid-19.

Liberati foi colaborador assíduo do Jornal do Brasil, mas também passou por outras redações, como a do Estadão, Jornal da Tarde, Veja Rio e Movimento, um dos veículos da contracultura no período da ditadura militar brasileira. Ele também fez ilustrações para o mercado editorial.

Em sua última postagem nas redes sociais, no dia 20 de março, o cartunista mostrou um desenho em que um astronauta, de uma estação espacial, “pede” para ficar lá mais um tempo antes de voltar à Terra. “Juro que quando publiquei aqui esse cartunzinho, só avisava os amigos que iria dar um tempo fora do Facebook…”, escreveu.

O jornalista Afonso Borges lamentou a perda de “mais um gênio da cultura brasileira”. “Seguramente, quem melhor desenhou personalidades da cultura brasileira e mundial, especialmente, da literatura. Em uma homenagem, retirei do seu face alguns desenhos que nasceram clássicos e agora são eternos”, escreveu Borges.