Briga entre vigilantes de Porecatu que acabou em morte teria sido causada por esfirra
Após a saída do vigilante Adalton José Xavier do Hospital Universitário de Londrina, na segunda-feira (8), ele foi ouvido pela Polícia Civil. Adalton foi baleado pelo colega de trabalho Ronaldo Alves de Araújo, de 53 anos, que em seguida se matou, na manhã do dia 2 de setembro. O caso foi registrado em Porecatu, norte do Paraná, dentro da agência da Caixa Econômica Federal. O vigilante que sobreviveu contou que a discussão entre os dois teria sido causada por uma esfirra.
Elisandro Correia, delegado de Porecatu, informou que Adalton e Ronaldo estavam no saguão, quando Ronaldo reclamou que uma esfirra não havia sido guardada no dia anterior. Adalton, que estaria sentado preenchendo documentos, desconfiou que o colega estava embriagado e disse que iria conversar sobre o caso com um funcionário do banco. Alterado, Ronaldo teria começado a ameaçar Adalton com frases como “você merece morrer”. Em seguida, atirou contra o companheiro de serviço.
O delegado ressalta que a embriaguez ainda não foi confirmada e serão feitos exames em Ronaldo para constatar se ele havia consumido álcool ou outras substâncias.
Adalton, que tem 43 anos, ficou internado por cinco dias tratando do ferimento na face causado pelo disparo. Ele também ficou com machucado no braço ao ser atingido por estilhaços. O crime foi testemunhado por clientes da agencia bancária que formavam fila entre as ruas Presidente Castelo Branco e Presidente Kennedy.