Um estudo da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável que acaba de ser lançado aponta que o Brasil precisa recuperar cerca de 60 milhões de hectares de áreas de pastagens com baixa produtividade até 2023 para poder evoluir em direção a uma economia verde.

Atualmente, o Brasil detém o segundo maior rebanho bovino do mundo, com 205 milhões de cabeças. A produção cresce ano a ano, bem como o consumo. O país é um grande exportador — segundo lugar no ranking mundial — e reconhecidos pela qualidade da sua carne. Mas, segundo especialistas, é fundamental elevar a qualidade da pecuária, preservando o meio ambiente e aumentando a eficiência.

A pesquisa também revela que o mercado de produtos orgânicos está crescendo, mas os produtores carecem de crédito e treinamento.

Os produtos orgânicos, até pouco tempo associados a um modismo das nutricionistas, já têm peso considerável na economia brasileira.

Os produtos orgânicos são cultivados por cerca de 100 mil famílias e movimentam cerca de R$ 500 milhões no ano, com taxas de crescimento de 15% a 20% ao ano.

O Norte Pioneiro é, atualmente, a região mais seca do Estado. A estiagem está preocupando os produtores rurais, pois atingiu a época ideal para o plantio da soja, que se estende do fim de outubro a novembro.

Na região de Cornélio Procópio, 60% dos agricultores já plantaram. Outros 40% ainda aguardam situações climáticas mais propícias. O atraso no plantio deve comprometer até a semeadura do  milho safrinha, em 2015, uma vez que durante a época ideal para início do cultivo de milho, os agricultores devem estar colhendo a soja plantada com atraso.

Segundo o Deral, a expectativa inicial era de uma produção de 1,5 milhão de toneladas de soja no Norte Pioneiro (cerca de 70% vindo da região de Cornélio Procópio), mas, mesmo sendo ainda cedo, já se pode falar em perda de produção. Dois meses de estiagem é uma situação que acaba comprometendo a planta.