De acordo com dados divulgados nesta semana pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia, foram cultivados pouco mais de 42 milhões de hectares de culturas transgênicas no Brasil em 2014. O número representa um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior.

O relatório posiciona o Brasil na segunda colocação como país com maior utilização de biotecnologia e está atrás apenas dos Estados Unidos. 

No Brasil, a taxa de adoção foi de 89,3%, considerando soja, milho e algodão, as três culturas Geneticamente Modificadas aprovadas comercialmente no país.
 
No caso da soja, 93% da área foi plantada com variedades transgênicas, para o milho (safras de inverno e verão) a taxa foi de 82% e para o algodão, 66%. 
 
Os aumentos na conta de luz e no diesel terão impacto de pelo menos R$ 172 por hectare nos custos de produção de lavouras irrigadas de milho, soja e arroz para a próxima safra.
 
No caso do arroz, o aumento total será de R$ 218 por hectare, ou seja, o produtor precisaria colher seis sacos de arroz de 50 kg a mais por hectare, nos preços de hoje, só para pagar a diferença.
 
Com o crescimento nas previsões da safra de grãos e a manutenção do câmbio favorável para as exportações, o embarque de soja pelo Porto de Paranaguá deve ser 6% maior em 2015 em relação ao ano passado. Segundo a estimativa, os embarques com o grão podem ultrapassar as 7,9 milhões de toneladas ao longo de todo o ano.
 
A desvalorização do real frente ao dólar também foi amigável ao produtor que vai exportar o grão. Nos últimos seis meses, a moeda saltou dos R$ 2,20 para R$ 2,60 – no final das contas, o produtor comprou os insumos com o dólar mais baixo e vai vender o grão com um câmbio mais favorável.