Principal reforço da equipe feminina do Palmeiras, a atacante Bia Zaneratto foi apresentada nesta quinta-feira. A Titular da Seleção Brasileira fechou com o Wuhan Xinjiyuan da China após sete temporadas no futebol coreano, mas por conta da epidemia do coronavírus, acabou sendo impedida de embarcar e terminou emprestada ao Verdão.

“Foi uma situação atípica, estava tudo certo para eu ir para a China, o Corona Vírus atrapalhou. Mas acho que foi o destino. Uma honra muito grande de estar aqui, perto da minha família. Quero dar muitas alegrias não só pra eles, mas pra toda torcida do Palmeiras”, explicou.

ia Zaneratto foi apresentada no Palmeiras

“O trabalho do clube está sendo muito bem feito. Subimos um degrau no ano passado, agora estamos na primeira divisão. Sei que será um curto período, mas espero dar o meu máximo no tempo que estiver aqui”, disse a atleta que possui contrato até o meio desse ano”, seguiu a nova camisa 10 do Verdão.

Bia jogou no Incheon Hyundai da Coreia do Sul até 2019. Com o futebol mostrado na Ásia, se consolidou na Seleção Brasileira, disputando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e as Copas do Mundo de 2011, 2015 e 2019.

“Times de camisa com a grandeza do Palmeiras, investindo na modalidade, trazendo uma estrutura que as meninas merecem, a gente vê que aqui no Palmeiras melhorou bastante. Acho que esse é o foco. Fazer o feminino crescer cada vez mais. É um desafio novo. Escolhi um time com um grande diferencial. Acredito muito no potencial do Palmeiras”, seguiu.

Experiente, a atacante que tem contrato até o meio do ano com o Verdão, falou sobre o momento do futebol feminino no Brasil.

“É um momento mágico, no Brasil o futebol feminino nunca foi valorizado dessa forma. Todos os jogos estão sendo transmitidos. É isso que a modalidade merece. A gente sabe da qualidade das meninas que estão aqui. Jogar no Palmeiras me dá uma proximidade da Seleção, a Pia Sundhage está acompanhando tudo”, comentou.

“Pretendo seguir fazendo um grande trabalho e se Deus quiser estar em Tóquio. Todo mundo abraçar a causa, faz com que a modalidade cresça. Por mais que fosse uma regra imposta para os nossos clubes, o Brasil abriu portas para o Futebol Feminino como nunca havia acontecido. Pretendo fazer um ótimo trabalho aqui”, encerrou.