Aviões do Forró responde a processo por lavagem de dinheiro
Em nota oficial emitida pela banda Aviões do Forró, a A3 Entretenimento nega o envolvimento com crimes de tráfico internacional de drogas, homicídio, ameaças e lavagem de dinheiro.
Segundo eles, a investigação sobre isso foi reaberta, porém arquivada. No momento, a banda cumpre “pontualmente, normalmente e legalmente” com deveres fiscais referentes a uma investigação sobre manipulação de valores de cachês e sonegação.
Mais cedo, nesta sexta-feira (7), o Portal R7 havia noticiado que a investigação ainda estava aberta, no entanto, se retratou noticiando o erro ainda nesta sexta.
Investigação da Aviões do Forró
Em 2014, o Ministério Público Federal (MPF), por meio da procuradoria regional da República, arquivou o procedimento investigatório criminal que envolvia os cantores Solange Almeida e Xand Avião, ex-vocalistas do Aviões do Forró, e os empresários Antonio Isaias Paiva Duarte (Isaías CDs), Zequinha Aristides Pereira, Carlos Aristides de Almeida Pereira e Francisco Claudio de Melo Lima, todos sócios da empresa A3 entretenimentos.
A banda nega
A banda nega as acusações por meio da assessoria de imprensa. “Em 2012 houve uma denúncia anônima, que já foi provada como absolutamente falsa e sem sentido. O processo aberto a partir dessa denúncia foi extinto e arquivado por absoluta ausência de provas”, diz o comunicado.
Sonegação fiscal
A A3, no entanto, confirmou que há uma ação fiscal ajuizada contra a banda Aviões do Forró, que foi alvo da Operação For All pela sonegação de R$ 500 milhões em tributos entre 2012 e 2014. De acordo com a Polícia Federal, o grupo manipulava valor declarado nos cachês, informando à Receita Federal apenas 20% (em média R$ 30 mil) do valor pago. Os outros 80% (cerca de R$ 120 mil) eram recebidos em espécie antes dos shows. “Esta é uma ação de 2016 e a banda já cumpre pontualmente, normalmente e legalmente com seus deveres fiscais”, informa a nota.
Solange Almeida processa Aviões do Forró
Em paralelo às investigações, Solange Almeida também exige que a Justiça investigue o Aviões do Forró. Ela teria solicitado uma “uma prestação de contas”, porém, o pedido ainda será julgado pela Justiça, que vai decidir se ela receberá algum valor ou terá que pagar valores por ter participado do Aviões do Forró.