Os preços da carne no campo bateram a casa dos R$ 120,00 por arroba – aumento de 12% em um ano – e nos supermercados estão 8% mais altos. Os cortes preferidos chegam a custar R$ 40,00 o quilo.

Se for de novilho precoce, o quilo sai por R$ 60,00. Apesar disso, a demanda segue firme em 2014. Além de a Copa ser motivo para churrasco durante um mês inteiro, o brasileiro está mais resistente na hora de trocar o bife por uma carne mais barata.

O quadro provoca impacto direto no custo de vida, principalmente na Região Sul, onde o consumo é maior, aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As carnes representam um terço do custo da cesta básica e estão acima da média dos outros alimentos.

Em Curitiba, a carne vermelha subiu 11,76% no último ano (fev a fev), segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica promovida pelo Dieese. De 18 capitais avaliadas, a paranaense só perde para Florianópolis (15,07%) e Rio de Janeiro (19,08%) na escalada de preços do churrasco.

O aumento de preço fez a carne pesar mais na conta final do supermercado, passando a representar 38,4% (antes era 34,4%) do custo da cesta básica que o Dieese usa como referência dos hábitos curitibanos, que sai hoje por R$ 293,49. (Agrolink)

Raça Purunã

A principal atração do IAPAR, Instituto Agronômico do Paraná, na Expolondrina 2014 será a apresentação de um lote de Purunã, raça que vem ganhando notoriedade entre os pecuaristas e já ultrapassou as fronteiras do Paraná, com criadores no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e até no Amazonas.

Genuinamente paranaense, a raça Purunã é resultado de mais de 30 anos de estudos e cruzamentos envolvendo as raças Caracu, Canchim, Charolês e Aberdeen Angus, estudos realizados na Estação Experimental Fazenda-Modelo, em Ponta Grossa. (Iapar)

Para assistir às matérias do RIC Rural, clique aqui.