No Paraná, atualização de rebanhos deve ser realizada até dia 30 de junho
Termina no próximo dia 30 de junho o prazo para atualização dos rebanhos de 2021. A campanha está sendo realizada em etapa única que começou no dia 1ª de maio. A atualização dos rebanhos é obrigatória para todos os produtores rurais, independente do tipo de espécie que está sendo criada na propriedade rural.
A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) disponibilizou no site da agência, um link para que essa atualização seja realizada. É de suma importância, que os produtores realizem o cadastro com atualização para que assim, o status de estado livre da febre aftosa, sem vacinação, como explica Odete Volz Medeiros, supervisora regional da Adapar, URS Cascavel.
“ Essa comprovação é necessária para que a Adapar possa manter o cadastro atualizado e manutenção do status de livre de aftosa sem vacinação. O produtor pode ser autuado, caso não seja feito dentro do prazo.”
Odete Volz Medeiros – supervisora regional da Adapar, URS Cascavel
Além do site, os produtores que preferirem podem fazer a atualização presencialmente em uma das unidades locais da Adapar, sindicatos rurais, ou prefeituras. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.
Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial o telefone para contato é (41) 3200-5007
Sem aftosa
O Paraná conquistou na manhã desta quinta-feira (27) a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação. O novo status sanitário foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em cerimônia virtual da 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.
O Estado obteve reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária em agosto do ano passado e aguardava pela validação da OIE, que também reconheceu os pleitos do Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso). Além da aftosa, a entidade deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente.
O último foco da doença foi confirmado, em 2006.